Como será o carro do futuro?
Como deveria ser o carro do futuro? De forma simplista, a resposta poderia ser "carros que poluem menos e consomem menos combustível". Entretanto, com a transformação digital no setor da mobilidade e os novos comportamentos dos usuários, algumas tendências já nos mostram que os carros do futuro serão conectados, autônomos, elétricos, personalizados, compartilhados e até voadores.
Percorrer essa jornada disruptiva, aplicando novas tecnologias aos veículos, terá estágios diferentes ao redor do mundo — e essas tendências, que podem se tornar mais presentes nos próximos anos, já estão mudando a gestão do modelo de negócio, bem como a relação das pessoas com a mobilidade. Continue a leitura e conheça algumas tendências que certamente influenciarão o carro do futuro!
5 tendências sobre o carro do futuro
O que mudará no futuro com relação aos veículos? Quais as tecnologias serão parte do dia a dia das pessoas? Quais as facilidades poderão ser aproveitadas? Confira a resposta a seguir!
1. Automação veicular
Carros autônomos são um dos principais impulsionadores de uma nova e segura era da mobilidade! A automação veicular é uma das mais espetaculares revoluções do setor, onde algumas funções que hoje são necessárias para dirigir, como o uso dos pés, das mãos e dos olhos, num futuro próximo, não serão mais necessárias.
Hoje, já existem alguns modelos de veículos que exploram as características de carros autônomos, como os que fazem baliza automaticamente ou que tenham um alerta de mudança de faixa.
O veículo autônomo vem sendo desenvolvido pela indústria automobilística em etapas. Ao todo, estão previstos cinco níveis de automação (ver abaixo). Dois deles já foram cumpridos e os resultados estão incorporados a modelos atualmente comercializados, principalmente os mais luxuosos.
Entre os recursos disponíveis estão dispositivos que fazem o automóvel se manter dentro da faixa de rodagem, estacionar sozinho ou a evitar colisões traseiras e minimizar as consequências.
Alguns aspectos relacionados ao desenvolvimento do carro autônomo, entretanto, ainda vão exigir muita reflexão, tanto por parte dos fabricantes quanto da sociedade em geral. Um deles será o chamado trânsito compartilhado, ou seja, a convivência entre automóveis inteligentes e tradicionais.
Por isso, a legislação precisa estar preparada para a nova realidade. Com os seus sistemas inovadores de assistência ao condutor, a Bosch está gradualmente moldando o caminho para os carros autônomos. Muitas das tecnologias que definirão essa questão no futuro já estão disponíveis para você experimentar hoje. Elas foram testadas e estão prontas para a produção em série.
2. Conectividade
Como você vai interagir com seu carro no futuro? Em breve, ele se tornará sua terceira casa e um assistente pessoal. A ideia aqui é permitir que os veículos se comuniquem entre si, com seu entorno e, é claro, com os usuários, através de um software inovador, uma interface homem-máquina (IHM) moderna, juntamente com a conectividade da web, que irão facilitar uma nova experiência de direção.
A interface homem-máquina Bosch (HMI - human-machine interface) é uma companhia atenta e integrada ao carro, auxiliando em todas as situações garantindo que, nos momentos mais decisivos, você encontre o caminho certo. A interface entre você e seu veículo fornece informações valiosas no momento em que elas são mais necessárias.
São informações específicas para a situação atual de condução e tráfego e também para as suas necessidades e preferências individuais. A HMI Bosch transforma o veículo em uma terceira casa.
Por meio de uma série de funções conectadas e automatizadas, seu carro encontrará para você uma vaga de estacionamento, ajudará a evitar sonolências e avisar sobre os obstáculos após a próxima curva. Ele pode encontrar músicas que você goste e facilitar sua conversa com parceiros de negócios, familiares e amigos. Em resumo: com a HMI Bosch, você colocará sua segurança em boas mãos.
3. Internet das Coisas e Inteligência Artificial
O conceito de Internet das Coisas e Inteligência Artificial já estão presentes na indústria automotiva há alguns anos.
Dirigir até a garagem, sair do carro e direcioná-lo até o espaço correto de estacionamento apenas tocando a tela do smartphone já é uma realidade no Museu da Mercedes em Stuttgart na Alemanha. A tecnologia não precisa de um motorista para manobrar. Uma vez que o motorista deixou o estacionamento, o carro dirige-se para um espaço determinado – mais tarde, o carro retorna ao ponto de partida exatamente da mesma maneira. O processo depende da interação entre a infraestrutura inteligente da garagem, fornecida pela Bosch, e da tecnologia automotiva da Mercedes-Benz. Os sensores da Bosch no estacionamento realizam o monitoramento dos corredores e de seus arredores, fornecendo as informações necessárias para guiar o veículo. A tecnologia no carro converte os comandos da infraestrutura em manobras de direção. Desta forma, os carros podem até subir e descer rampas para deslocamento entre os corredores da garagem e, caso os sensores da infraestrutura identifiquem obstáculos, o veículo para imediatamente.
Essa tecnologia proporciona maior segurança para o momento do estacionamento, precisando o local exato que o motorista deve entrar e até mesmo alertando quais cuidados devem ser tomados.
A Inteligência Artificial já está na boca de todos, mas como ela pode ajudar na mobilidade urbana?
Primeiro é preciso lembrar que ela é a capacidade de dispositivos eletrônicos de funcionar de uma maneira que lembra o pensamento humano. Isso implica perceber variáveis, tomar decisões e resolver problemas.
A IA existe desde 1950, mas ganhou mais aplicabilidade em função de algoritmos e métodos de treinamento aprimorados, maior poder de computação e disponibilidade de grandes quantidades de dados na nuvem.
Um carro equipado com Inteligência Artificial não apenas reagirá mais rápido do que qualquer humano, mas também dirigirá de forma mais defensiva. Isso beneficia a todos nós, pois torna as vias das áreas urbanas e rodovias mais seguras — para pedestres, ciclistas e, não menos importantes, para ocupantes de veículos.
A Bosch utiliza a IA e a Internet das Coisas (IoT) para tornar a vida das pessoas mais fácil e segura. O benefício da Inteligência Artificial é construir confiança mútua. Na CES de 2020, em Las Vegas, foi lançado o Visor Virtual, criado nos EUA, que nada mais é do que um quebra-sol digital transparente.
Por meio de um display LCD transparente conectado à câmera interior, a tecnologia detecta a posição dos olhos do motorista. Usando um algoritmo inteligente, o Visor Virtual analisa a informação e escurece apenas a parte onde o brilho do sol causaria algum tipo de cegueira momentânea no condutor. A tecnologia ganhou nota máxima do Prêmio Inovação CES.
4. Combustíveis Sintéticos
A indústria da mobilidade está num movimento de um transporte mais limpo, com limites cada vez mais rígidos quanto às emissões de poluentes. Mas é importante ressaltar que a eletrificação não é única alternativa no horizonte. Por exemplo, no Brasil o etanol, combustível usado em veículos flex fuel, sua matéria prima é a cana-de-açúcar que compensa as emissões de CO₂ por meio da fotossíntese - que converte o gás causador do efeito estufa em oxigênio.
Já os combustíveis sintéticos são outra alternativa que contribuem para diminuir a emissão de CO₂. Eles são produzidos sem petróleo, utilizando como matéria-prima água e o próprio dióxido de carbono disponível na atmosfera.
O Hidrogênio será o combustível do futuro?
A Bosch tem apostado nas células de combustível para o futuro. Na célula de combustível, o hidrogênio é convertido em energia elétrica para o motor elétrico do veículo. Tudo o que sai do escapamento é água — não há emissões locais de CO2.
5. Eletrificação
Em uma realidade mais próxima, o processo de eletrificação dos veículos será ainda mais forte dentro do setor automotivo. Seja por meio de carros 100% elétricos, seja com opções híbridas, a possibilidade de fabricar modelos de alta performance aumentou o interesse das montadoras, especialmente na Europa.
Além disso, a eletrificação também é uma forma de reduzir a emissão de poluentes em comparação aos modelos mais tradicionais.
Os componentes da Bosch combinam o melhor dos dois mundos no cenário brasileiro: o motor elétrico com zero emissão local e um avançado motor de combustão flex. Isso faz desse powertrain uma solução ecológica e eficiente, não apenas para a
condução urbana, mas também para viagens mais longas. Ao reduzir o consumo de combustível, o powertrain híbrido também emite menos CO2.
De acordo com estimativas da Bosch, quase 20 milhões de veículos híbridos e elétricos serão produzidos até 2025 e, exatamente por essa tendência, a mobilidade elétrica é uma das importantes áreas de atuação da empresa. Paralelamente à expansão desse negócio, a Bosch trabalha intensamente no contínuo aprimoramento das tecnologias de combustão já que o mesmo estudo aponta que cerca de 85 milhões de novos veículos movidos a gasolina, diesel e etanol estarão circulando nas ruas e estradas em todo o mundo até o ano de 2025.
Electric Axle (eAxle) é uma solução compacta e otimizada para sistemas híbridos e elétricos. Nesta inovação, o motor elétrico, a eletrônica de potência e a transmissão estão integrados em uma unidade compacta que aciona diretamente o eixo do veículo, reduzindo a complexidade da propulsão elétrica e, graças ao sistema projetado pela Bosch, o tempo médio para desenvolver um veículo elétrico foi reduzido. Existem diversas configurações do eAxle e sua potência pode ser escalonada entre 50 e 300 quilowatts, de forma que pode ser instalado em carros compactos, SUVs e até em veículos comerciais leves. Seu alto nível de eficiência resulta de dois principais fatores: primeiro, a melhoria contínua do motor elétrico e da potência; e segundo a redução do número de interfaces e componentes, como cabos de alta tensão, plugues e unidades de resfriamento.
Em uma realidade mais próxima, o processo de eletrificação dos veículos será ainda mais forte dentro do setor automotivo. Seja por meio de carros 100% elétricos, seja com opções híbridas, a possibilidade de fabricar modelos de alta performance aumentou o interesse das montadoras, especialmente na Europa.
Além disso, a eletrificação também é uma forma de reduzir a emissão de poluentes em comparação aos modelos mais tradicionais.
Os componentes da Bosch combinam o melhor dos dois mundos no cenário brasileiro: o motor elétrico com zero emissão local e um avançado motor de combustão flex. Isso faz desse powertrain uma solução ecológica e eficiente, não apenas para a condução urbana, mas também para viagens mais longas. Ao reduzir o consumo de combustível, o powertrain híbrido também emite menos CO₂.
Transformar a mobilidade é o que nos move!