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Bosch no Brasil
28/07/2023

Como a telemetria aplicada à manutenção pode aumentar a eficiência operacional e impulsionar os negócios?

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Todo dono de automóvel sabe da importância de manter a revisão do seu veículo em dia. Os benefícios vão desde a segurança de condutor e passageiros, até o bolso do proprietário, que evita a surpresa desagradável de precisar fazer um reparo salgado para o qual não havia se preparado. Imagine o impacto de uma manutenção cara e não prevista na vida de um profissional responsável por gerenciar muitos veículos, precisando garantir a eficiência da operação e contribuir para a saúde dos negócios. Pois este é um dos muitos desafios que rondam o dia a dia de um gestor de frotas.

Felizmente, hoje existem vários recursos à disposição desse profissional, capazes de manter um imprevisto como esse cada vez mais a distância. Um deles é colocar em prática os diferentes tipos de manutenção veicular, que podem ser integrados em um grande plano e ganhar um impulso adicional com a inclusão de um serviço de telemetria. Vamos ver como isso funciona?

Principais tipos de manutenção e sua importância

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima que acidentes de trânsito provoquem cerca de 45 mil mortes por ano, no Brasil. O custo econômico de ocorrências em rodovias, mais especificamente, gira em torno de R$ 40 bilhões anualmente.

Neste aspecto, assegurar a manutenção dos veículos é uma prática que colabora para aumentar a segurança dos motoristas e da população em geral. Do ponto de vista do ganho de eficiência e confiabilidade nas operações, os benefícios da manutenção veicular também são bastante concretos: vale lembrar que veículo com a manutenção em ordem é veículo rodando e cliente satisfeito.

Quando falamos em manutenção de veículos, os tipos básicos são: corretiva, preventiva e preditiva. Este tema é tão sério que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) se dedicou a criar uma norma exclusiva para ele, a NBR 5462. Esta norma define os procedimentos básicos para se planejar, executar e controlar a manutenção de equipamentos e instalações, com o propósito final de garantir confiabilidade, disponibilidade e segurança para as operações.

  • Manutenção corretiva

De um modo geral, pode ser definida como o reparo de um equipamento ou veículo após uma inconsistência ou falha total, com o propósito de restaurar seu pleno funcionamento. Se o pneu de um veículo estourou, por exemplo, será necessário trocá-lo ou repará-lo antes que esteja apto a ser reintegrado à frota. Normalmente esse tipo de manutenção costuma ser a mais cara de todas: corre-se o risco de a troca de componentes se tornar uma prática corriqueira, situação agravada pelo tempo ocioso do veículo, que fica fora de funcionamento, sobrecarregando e onerando o restante da operação.

  • Manutenção preventiva

Atende às recomendações do fabricante e é realizada periodicamente. Não há um período pré-determinado para sua realização, pois os prazos vão depender do ano de fabricação do veículo, sua marca e modelo, por exemplo. Desse modo, a frota tem sua vida útil prolongada, diminuindo a chance de ocorrências que necessitem de paradas. Vale a pena lembrar que esta prática tem um impacto positivo considerável sobre o valor de revenda do veículo. Um histórico de manutenções adequadas mostra que a frota é bem-cuidada, o que costuma ajudar na hora de encontrar compradores e fechar negócio a um preço justo.

A manutenção preventiva pode ser agendada com antecedência, praticamente não interferindo na rotina dos motoristas, além de ser mais rápida em comparação aos outros tipos. Aspectos do veículo que podem ser avaliados preventivamente incluem: nível e a validade do óleo do veículo, filtros de óleo, ar e combustível, lonas e pastilhas de freios. Quanto aos custos, uma manutenção preventiva costuma ser bem menor do que as ações de correção: sai mais em conta trocar componentes do veículo dentro do prazo da quilometragem do que substituir uma peça completa, numa emergência. Reparos preventivos podem ser, em média, três vezes mais baratos que os corretivos – isso sem levar em conta as perdas com paradas não programadas.

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  • Manutenção preditiva

Antecipa problemas futuros potenciais. Eventualmente, é até capaz de corrigi-los antes que se manifestem e causem danos maiores. Dentre os inúmeros aspectos que podem ser acompanhados pela manutenção preditiva estão: o estudo das vibrações, a condição dos lubrificantes e a medição de correntes, descargas elétricas e ruídos. Essencialmente, trata-se da realização de um acompanhamento periódico da frota através de dados coletados por meio de inspeções ou monitoramentos. Esse acompanhamento é feito de maneira regular, definido de acordo com as necessidades de cada operação. A manutenção preditiva também pode auxiliar no diagnóstico de ocorrências tratadas em manutenções corretivas e preventivas. Pode também ser o ponto de partida para um plano de ação mais amplo, que inclua, por exemplo, a compra de material para reposição ou reparo e a contratação de mão de obra especializada.

  • Manutenção prescritiva

Mais recentemente, com o avanço da digitalização e dos recursos oferecidos pela Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT) e Indústria 4.0, fala-se cada vez mais sobre uma quarta forma de manutenção: a prescritiva. É um tipo de manutenção baseada em uma tomada de decisão automatizada, feita a partir do monitoramento inteligente de vários parâmetros do veículo. Isso pode incluir, por exemplo, ser capaz de corrigir desvios antes que os problemas se manifestem e causem danos maiores.

Como escolher a manutenção de frota mais adequada a uma operação?

A escolha do melhor tipo de manutenção depende muito das características de cada caso. Como já foi comentado, é praticamente consenso entre os especialistas que a manutenção corretiva é a mais dispendiosa: evitá-la ajuda a manter o orçamento sob controle, dentro do planejado. Por conta disso, costuma-se iniciar pela manutenção preventiva e considerar a implementação da preditiva quando as circunstâncias da operação estiverem favoráveis a mais este passo.

Finalmente, uma vez que falamos sobre economia e confiabilidade, uma boa estratégia a ser considerada é implementar um plano de manutenção que inclua a totalidade da frota. Vamos ver adiante alguns passos para tornar isso realidade.

Plano de manutenção veicular: o que é e para que serve?

O plano de manutenção – às vezes chamado de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM) – é um documento que define com que periodicidade as atividades de manutenção da frota devem ser realizadas. Ele também indica em quais itens ou equipamentos essas intervenções devem ocorrer e como isso deve ser feito: tudo isso apresentado de forma clara e objetiva. A principal razão para a de se elaborar um plano de manutenção é minimizar a chance de ocorrerem quebras e falhas que ponham a disponibilidade da frota em risco.

Do ponto de vista estratégico, vale a pena avaliar as vantagens de se adquirir um plano de manutenção – o que pode garantir uma maior previsibilidade dos custos, aliviando o fluxo de caixa da empresa. A depender do tipo de contrato, o gestor pode contar com assistência técnica em todo o território nacional e um serviço com a garantia da empresa contratada, que normalmente recorre a técnicos especializados e peças originais.

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Veja 7 dicas para a implementação de um plano de manutenção veicular

Agora que já falamos sobre a importância de toda operação possuir um plano de manutenção, vamos a algumas dicas práticas de implementação.

  • Tenha clareza sobre o objetivo estratégico do seu plano de manutenção: saiba exatamente qual seu propósito, ou seja, a razão pela qual você está elaborando um plano como este.
  • Identifique os todos os veículos e equipamentos da sua frota: isso facilita o acompanhamento de problemas e falhas. Lembre-se também de assegurar que as informações estejam sempre atualizadas e acessíveis a todo o time envolvido na manutenção.
  • Deixe claro o que é mais crítico para o bom funcionamento da sua operação: leve em conta aspectos como os impactos de uma eventual falha sobre a segurança do condutor e da operação, bem como qual o grau de dificuldade da manutenção a ser realizada.
  • Determine a frequência e tipo de manutenção necessária para cada item: este passo é essencial para prolongar a vida útil da sua frota e manter a segurança de sua operação em dia.
  • Elabore um roteiro com um programa de manutenção completo: consolide as informações dos passos anteriores em um documento único, detalhe as tarefas a serem realizadas – cuide para que as instruções sejam claras e compreensíveis para todos – e defina responsáveis e prazos. Assegure-se de que este plano seja revisto periodicamente.
  • Crie indicadores de desempenho: defina metas alcançáveis e estabeleça critérios de medição para cada aspecto do seu plano. Monitore regularmente os indicadores para estar mais apto a antecipar tendências e realizar intervenções.
  • Defina uma frequência para rever os objetivos estratégicos do seu plano: avalie-o regularmente quanto à aplicabilidade e faça ajustes sempre que estiver se distanciando da rota que você traçou.

O que a telemetria tem a ver com tudo isso?

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A telemetria é o elemento facilitador de vários aspectos que abordamos anteriormente, essenciais para reduzir custos operacionais e aumentar a segurança da condução. É dessa forma que a telemetria contribuindo para potencializar a eficiência da frota e impulsionar os negócios.

Um bom exemplo disso pode ser observado durante a realização de uma manutenção preditiva. Neste caso, o sistema automatizado, responsável por coletar e monitorar os dados da frota, é a telemetria. Mas isso não é tudo. A telemetria pode se tornar capaz de ajudar a definir o melhor momento para a realização de uma intervenção, sugerir peças a serem trocadas e o tipo de intervenção a ser feita. A telemetria também pode ser empregada para emitir alarmes ou mesmo intervir no processo e ajustar parâmetros para que veículo e motorista operem em segurança até seguirem para manutenção.

Escolher o tipo de manutenção mais adequado para a sua empresa traz como resultado veículos rodando em condições ótimas, mantendo a produtividade, reduzindo acidentes e gastos desnecessários. Escolher uma solução adaptada a sua operação – e que gere dados de forma rápida e segura – é fundamental, pois esses parâmetros garantem um controle de manutenção confiável e eficaz.

A Telemetria Bosch para Caminhões aumenta a transparência das informações à disposição do gestor de frotas, entregando dados através de um painel de controle amigável, de leitura simples e intuitiva. A Telemetria Bosch também pode fazer recomendações para auxiliar na redução de custos operacionais e tomada de decisões. Assim o gestor consegue dedicar mais tempo ao que realmente importa: o negócio.

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