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Bosch no Brasil
16/09/2020

Saúde do rebanho na era digital

Solução de monitoramento para evitar deterioração de vacinas

Saude rebanho vacina tecnologia

US$ 13,96 bilhões é a perda estimada na pecuária bovina com os principais parasitas do gado, segundo a Embrapa. Zelar pela saúde do gado é uma das maiores preocupações do pecuarista. Caso um animal adoeça, perde-se o tempo de engorda, gasta-se com tratamentos e ainda há risco de outros animais serem infectados, comprometendo a produção de carne ou de leite.

Neste artigo, a Bosch traz uma visão sobre como os parasitas podem comprometer o rebanho bovino, a importância de se preocupar com a saúde do gado e também as tecnologias mais eficientes a serem utilizadas para o monitoramento do dia a dia do rebanho. 

Continue a leitura e descubra como evitar que as doenças atrapalhem a sua atividade pecuária!

Quais são os prejuízos causados por parasitas no rebanho bovino?

Os parasitas são organismos que vivem “em função” de outros. Existem aqueles que não interferem no ciclo de vida do hospedeiro e aqueles que, além de trazer doenças, são extremamente prejudiciais para o organismo que coabitam. É justamente com este último grupo que os produtores de gado precisam se preocupar. 

Tais seres se alimentam de vitaminas, proteínas e sais minerais do rebanho bovino. Consequentemente, isso faz com que o gado tenha um atraso no seu crescimento e desenvolvimento, o que leva o retardo do abate. O impacto disso não é apenas um problema financeiro, com mais tempo para a criação, remédios e mão de obra, mas também uma questão de saúde, visto que pode existir a contaminação de outros animais. 

Saúde Gado Vacina

As verminoses também são um obstáculo para a saúde do rebanho. Elas se propagam de maneira silenciosa, o que dificulta o controle. Dependendo do tipo, elas podem impactar o ganho de peso dos animais, retardar a puberdade de novilhas, reduzir o número de crias e a produção de leite, aumentar a idade do abate, o que acaba sendo prejudicial para a qualidade do gado. 

Uma característica essencial entre os parasitas é que a maioria deles passa parte da sua vida no hospedeiro (gado) e parte no ambiente.

Portanto, é preciso estar atento aos diferentes parasitas existentes, sendo dois grandes grupos: 

  • ectoparasitas: durante a fase parasitárias eles vivem em superfícies e cavidades do gado, por exemplo, carrapatos e moscas; 
  • endoparasitas: durante a fase parasitária, eles vivem dentro do hospedeiro (corrente sanguínea, sistema digestivo e tecidos), por exemplo, protozoários e vermes.

Portanto, é preciso estar atento aos diferentes parasitas existentes, sendo dois grandes grupos: 

  • ectoparasitas: durante a fase parasitárias eles vivem em superfícies e cavidades do gado, por exemplo, carrapatos e moscas; 
  • endoparasitas: durante a fase parasitária, eles vivem dentro do hospedeiro (corrente sanguínea, sistema digestivo e tecidos), por exemplo, protozoários e vermes.

Por que é importante se preocupar com a saúde do rebanho?

As doenças no rebanho bovino não só afetam a produção, mas também reduzem rendimento e lucratividade do produtor. Muitas delas, especialmente as oriundas de vírus e parasitas, podem ser evitadas por meio do uso de medicamentos, mas também com a ajuda de medidas preventivas. 

É difícil fazer a imunização de todo um rebanho, ainda mais dependendo da extensão do número de cabeças, por isso, é preciso contar com a prevenção. Nesse caso, a ideia é fazer o monitoramento para identificar precocemente alguma incidência parasitária, o que permitirá fazer uma análise de todos os elementos que poderão levar a ela. 

De acordo com o “Controle parasitário de bovinos de corte em sistemas de integração”, documento produzido pela Embrapa, os prejuízos causados ao produtor de bovinos de corte pelos parasitas podem atingir a marca de 20% da redução no ganho de peso, sem considerar as perdas indiretas, como o crescimento no custo de produção. 

Conhecer a realidade da fazenda é muito importante para aplicar os corretos mecanismos de infecção/infestação. Uma das alternativas combina técnicas mais complexas, como integração entre lavoura e pecuária, que consiste em alternar a criação de gado com a lavoura de algum grão. O objetivo é diminuir a proliferação de alguns parasitas que costumam se expandir quando encontram ambiente favorável. 

Logo, a adoção de boas práticas é essencial, não importa o tamanho do rebanho, afinal, as doenças e parasitas podem comprometer o desempenho da atividade pecuária. A partir do momento que não são controlados, os agentes podem levar à redução da qualidade do couro, leite, carne, o que dificulta a comercialização do produto final. Sem contar que um manejo incorreto poderá levar à criação das chamadas barreiras sanitárias pelo mercado consumidor, o que é um prejuízo para o mercado como um todo. 

Vacina

A vacinação é uma das metodologias mais eficazes de prevenção de doenças. Por meio da aplicação precoce, é possível evitar problemas maiores, como a contaminação de todo o gado. Além disso, a vacina contribui para a imunidade do gado, o que é importante para a saúde e para a menor suscetibilidade a vermes e parasitas, por exemplo. 

No entanto, não basta somente manter as vacinas em dia, é essencial armazená-las e transportá-las adequadamente para que tenham plena eficácia quando aplicadas. Afinal, muita exposição ao calor, ao frio extremo ou à luz em qualquer etapa da cadeia pode danificá-las, resultando na perda de sua potência.

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Que tecnologias vêm sendo utilizadas para melhorar a saúde do rebanho bovino?

A tecnologia é uma importante aliada na melhora da saúde do rebanho e no combate às principais doenças e à contaminação.

Vale lembrar que um manejo inadequado e até mesmo a alteração da composição das vacinas para bovinos pode provocar uma perda de aproximadamente R$ 50 por cabeça, de acordo com o Projeto "Na Medida", da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Considerando R$ 115 o preço da arroba do boi, a perda é de 43%.

Nesse cenário, a Bosch oferece uma solução inteligente de monitoramento de temperatura e umidade de cargas sensíveis, que consiste na aplicação de tecnologia baseada em IoT para o acompanhamento em tempo real das condições das vacinas e medicamentos durante todo o processo de transporte e armazenagem.

Sensores são instalados em armazéns, container, baús, trailers, pallets, geladeiras e programados para coletar informações de temperatura e umidade. Uma plataforma inteligente mostra as informações para os agentes da central de monitoramento e controle operacional que está disponível 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Isto permite que decisões assertivas sejam tomadas frente aos indícios de eventos irregulares e essa rápida intervenção proporciona a redução de perdas monetárias e de carga, garantindo a eficácia do produto monitorado até a ponta.

Sendo assim, o controle e registro da temperatura das vacinas, que na maioria das vezes é feito de forma manual, pode se tornar automatizado com a tecnologia da Bosch, se tornando muito mais assertivo e viabilizando o cumprimento de premissas relacionas às boas práticas de fabricação e manipulação de produtos veterinários, estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

“O produtor reduz perdas monetárias por inutilização de vacinas, garante a manutenção da qualidade desses produtos, controla o estoque e consequentemente melhora os padrões de saúde do rebanho” diz Bruna Ferreira, desenvolvedora de novos negócios da Bosch Service Solutions.

“Temos uma central que funciona 24 horas, 7 dias por semana, para acompanhar todo processo: desde a saída da indústria farmacêutica até a aplicação no animal. Isso inclui monitorar as condições da carga durante o manejo, transporte rodoviário e armazenagem na fazenda”, explica.

Quais são os benefícios de utilizá-las?

Com o uso de tecnologias, é possível acompanhar o rebanho, antecipando problemas de saúde, por exemplo. Assim, a tomada de decisão acontece de forma mais rápida com relação à nutrição e bem-estar do rebanho.

O produtor consegue usar os insumos dado ao rebanho com mais qualidade, evitando a contaminação por parasitas, reduzir as perdas no gado, além de elevar a qualidade do produto agropecuário. Isso se reflete na otimização dos custos produtivos e também na lucratividade, visto que a qualidade do rebanho acompanhará o melhor tratamento dado a ele. 

Falando em monitoramento e tecnologias utilizadas para tal finalidade, o mundo globalizado tem exigido cada vez mais eficácia na integração dos dados. A Bosch está constantemente desenvolvendo as mais modernas tecnologias e ferramentas, visando justamente contribuir para uma entrega da produção ainda mais qualificada. 

Por exemplo, a matéria-prima que sai da sua fazenda pode ter que percorrer grandes distâncias. Nesse caso, como garantir que o produto final seja entregue da maneira que saiu da sua origem? A resposta é: transporte de qualidade e soluções integradas, o futuro da agricultura digital.

Para conhecer mais as soluções desenvolvidas para a indústria e agronegócio, acesse a página de Logística Conectada da Bosch!

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